Costumo dizer que as reportagens publicadas nas revistas, sobre cremes, possuem pouca ou nenhuma objetividade. Essa é uma daquelas reportagens que vai direto ao ponto. Um dos motivos é puramente econômico. Monsieur Clarins afirma que o faturamento de sua marca nos Estados Unidos diminuiu 5%. Então, viramos o olhar para a América Latina.
Já usei Clarins. Meu marido ficava assustado com o preço dos cremes. Aliás, foi uma das marcas que mais causou acnes na minha pele. Na época, não tinha as informações que possuo hoje. Achava o máximo, enfim num momento da minha vida, poder comprar Clarins. O melhor produto da Clarins que usei, foi o creme para as mãos. Os hidratantes da Clarins são oleosos demais. Porém, existem produtos dessa marca, com ingredientes que não irritam a pele e com função antiinflamatória.
Falava da razão econômica. O valor do faturamento anual da indústria cosmética nos Estados Unidos é aproximadamente 45 bilhões de dólares. É algo considerável, o encolhimento de 5% da Clarins por lá. Levando em conta que a indústria cosmética, no Brasil, pode se aproximar das cifras americanas, nosso mercado sem dúvida, é atraente para a Clarins.
Eu diria que o impasse também está no fato de o consumidor das marcas caras por aqui, estar meio desconfiado. O leitor da Veja, imagino que andava sedento de informações objetivas sobre cosméticos. Pois bem, se o consumidor quer objetividade, então transmitimos objetividade a ele. Essa é uma das mensagens nas entrelinhas da opinião do Monsieur Clarins.
De qualquer forma a introdução de mais produtos da Clarins por aqui é positiva, teremos mais opções de produtos cosméticos. A Clarins é uma das linhas mais extensas que existe. São inúmeros produtos. Eles possuem produtos para tudo que é tipo de problema de pele. Mas, segundo Monsieur Clarins categoricamente afirma: não fazem milagres.