quarta-feira, 6 de junho de 2012

Por que pintamos o cabelo?


Cláudia Leite antes e depois da fama. 
Tire suas próprias conclusões.


É inegável que existem inúmeras razões positivas para uma mulher pintar o cabelo.
Os tratamentos pós-tintura deixam o cabelo mais macio, brilhoso e com aspecto saudável.

Algumas mulheres pintam o cabelo por pura diversão, outras para mudar o estilo ou simplesmente acompanhar a cor da moda.

A decisão de colorir o cabelo é típica de pessoa com atitude, opinião forte e mulheres glamurosas.
Mudar a cor natural do cabelo também é imprimir uma pitada de entusiasmo na vida.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Incansável Latinha Azul

" Eu tenho a pele oleosa e com imperfeições e o creme nívea da lata azul é magnífico. Aplico com a pele bem limpinha durante umas horas e dps retiro e limpo a pele e o resultado é mt bom. A pele fica mais lisa, aveludada e não estimula a oleosidade ou as imperfeições, pelo contrário. Talvez por ter um poder cicatrizante mt grande, até nos hospitais o indicam aos queimados."

Eis uma forma muito interessante de ser lembrado, não é?
Faço marketing de graça para essa fabricante. Que se há de fazer...

O creme ajuda a recuperar pele queimada.
Enfim, aí está. Felizes?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Luz no Escândalo dos Implantes de Silicone

Acalmando os ânimos das mulheres que fizeram os implantes de silicone de mama das marcas francesa (PIP) e holandesa Rofil, a ANVISA decidiu que o SUS (Sistema Único de Saúde) pagará pela remoção das próteses que apresentarem problemas.

O PROCON determina que a responsabilidade pela infração seja solidária, ou seja, compartilhada pelos participantes na prestação do serviço. Os envolvidos são: o fabricante, importadora, o hospital ou clínica, o médico e até mesmo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), foi quem aprovou e liberou o produto.

Camile Linhares, consultora jurídica do PROCON do Rio de Janeiro, afirma: “a paciente deve acionar todos que compõem a cadeia para evitar o jogo de empurra.”

Nos Estados Unidos as ações judiciais são mais diretas contra fabricantes e médicos. Sem entrar no mérito de quem é culpado, vou postar alguns dados sobre esses casos nos Estados Unidos.

É visível que o caso PIP, gerou efeitos dramáticos nos implantes de silicone no Brasil. Lembrando que os Estados Unidos já passaram por isso. A ponto de o FDA (ANVISA americana) banir os implantes de silicone em forma de gel pelo período de 14 anos – (1992 a 2006). Hoje o implante de gel voltou a ser feito.

Segundo o Dr. Arthur Perry, um cirurgião plástico muito coerente de Nova York - a moratória de 14 anos foi baseada em emoções, advogados gananciosos, médicos desonestos e ciência duvidosa. Não resta dúvida de que os implantes deveriam ser estudados e melhorados.

O período de proibição serviu mais para assustar as mulheres e pairar dúvidas sobre médicos e a indústria do silicone com utilização médica. É um fato, nenhum estudo científico comprovou de que mulheres com implante de silicone tenham maior risco de adquirir qualquer doença, comparada à mulher que não possui implante de silicone no seio.

Alguns posicionamentos de órgãos científicos americanos sobre o assunto: em 1995, The American College of Rheumatology afirmou que os implantes de silicones não causam doenças.

Em 1997, The American Academy of Neurology, disse que os implantes de silicones não causam doenças neurológicas. No mesmo ano, The Journal of the National Câncer Institute afirmou que implantes de silicone não causam câncer no seio.

Finalmente em 1999, The Institute of Medicine e o The National Academy of Sciences, divulgaram um documento contendo 400 páginas concluindo de que os implantes de silicone não causam doenças.

Apesar de todas as evidências científicas, mostrando a segurança das próteses de silicone, em 1998, no estado de Nevada um grupo de jurados ordenou a empresa Down Chemical a pagar para uma mulher, o valor de 10 milhões de Dólares. Ela alegou sofrer de esclerose múltipla, após fazer um implante mamário de silicone.

Como resultado desse processo judicial a empresa Dow Corning Corporation faliu. Muitos fabricantes também pararam de fazer implantes de silicone. Várias empresas anônimas envolvidas na comercialização de silicone sofreram perdas financeiras devido a processos judiciais.

A razão dos altos preços de medicamentos hoje é resultado de perdas financeiras que a indústria farmacêutica sofre na justiça. Dinheiro não dá em árvore, e quase sempre quem paga a conta, infelizmente é o consumidor. Outro efeito nefasto desses casos escandalosos: as empresas privadas relutam muito antes de liberar qualquer patrocínio para pesquisas médicas.

Observação minha: os estudos mencionados acima não salvam a pele das próteses francesa PIP e a holandesa Rofil.

Essas próteses estão sendo acusadas de terem usado silicone industrial, não indicado para próteses de mama. As autoridades da França aconselharam as mulheres do país a retirar os implantes por precaução. E ainda não há manifestação desses fabricantes dizendo o contrário.

Fontes de pesquisa:
1 - Jornal "O Estado de São Paulo.
2 - Livro do Cirurgião Plástico, Dr. Arthur W. Perry.
- Título do livro: Straight Talk about Cosmetic Surgery.

E sobre dinheiro ninguém pergunta!

Ainda sobre o artigo do estadão de hoje:
Anvisa quer tornar obrigatório teste de prótese de mama antes de liberar venda


Engraçado esse nosso país. Ninguém teve a idéia de fazer consulta pública sobre a decisão do SUS de pagar pela retirada das próteses da PIP. Foi vendido produto fraudado ao país e ninguém viu. No entanto somos obrigados a pagar pelo ônus de atitude inadequada de empresário estrangeiro.

Porém para meter a mão no bolso do contribuinte não fazem consulta pública. Consulta pública sobre os deveres da ANVISA é no mínimo curioso para não dizer ridículo. A ANVISA é uma agência pública cuja função é fiscalizar.

Concordo em pagar uma nova prótese para quem perdeu a mama por causa de câncer, e caiu na armadilha das próteses da PIP. Mas pagar para quem fez implante com fim apenas estético, não.

Qual a Lista de Ingredientes?

Leio no Estadão:

“Com o escândalo de próteses mamárias adulteradas envolvendo duas marcas estrangeiras, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) quer tornar mais dura a entrada dos produtos no mercado brasileiro. A agência reguladora quer exigir teste de qualidade lote a lote dos implantes de seio antes de liberar a venda.”

Teste de qualidade lote a lote, não era prática comum na ANVISA?
Pelo visto, não é somente o escândalo das próteses, mas estourou também o desconhecimento total da ANVISA sobre prótese de silicone comercializada no país.

Enquanto preparo um assunto com informações corretas e imparciais a respeito das próteses de silicone, aproveito a oportunidade para provocar os leitores do Blog:
  • Qual a formulação de uma prótese mamária de silicone vendida no Brasil?
  • Qual a diferença entre silicone de qualidade inferior e silicone de qualidade superior?
  • O que é silicone médico e silicone não médico?
A mais capciosa de todas:
  • Além de silicone de qualidade inferior, o que mais havia na prótese mamária da PIP?
Quando fiz um tratamento estético, estava incluída uma injeção de mesoterapia no tratamento. Concordei, mas antes de ser picada por aquela dolorosa agulha, eu queria saber o que estava sendo injetado dentro do meu organismo. Ou seja, qual a formulação daquele líquido?

A resposta foi essa pérola: “Sinto muito, mas não podemos lhe informar, pois nossa concorrência copiará o que está aqui; por essa razão, não divulgamos a formulação de nossos produtos.”

Minha postura:
Nem morta! Somente permitirei a injeção com o prévio conhecimento da fórmulação do produto.”

Se decidir colocar implante de silicone, o médico terá de dizer toda a lista de ingredientes do implante, e até a fórmula química do ar que respiro dentro do consultório dele.

É o que devemos exigir de um cirurgião plástico. O alto preço cobrado pelos serviços justifica o esclarecimento de toda e qualquer dúvida.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Teste "in loco” da Prótese Mamária de Silicone

Tempos atrás tentei importar um produto esterilizante para o Brasil. Entrei em contato com a ANVISA e fiquei assustada com a quantidade de exigências. Na internet deveria preencher três formulários em cascata. Como não sou química de formação, exigiram que eu contratasse um engenheiro químico. Mais exigências para o profissional. Registro em categoria de classe, currículo, comprovação de experiência profissional, etc.

Os valores das taxas deveriam ser pagos à ANVISA antecipadamente. Tentei argumentar de que não havia auferido lucro, pois só estava testando o mercado e no início traria apenas algumas amostras. Sem acordo, e fui alertada, ou melhor, (ameaçada) de que se algum fiscal da ANVISA encontrasse o produto no mercado, sem autorização eu poderia ser presa por contrabando.

Levaria um período de três meses, somente preenchendo formulários, depois mais um ano para receber a autorização. Após muita embromação, espera por reunião com diretora, telefonemas sem retorno, resolvi desistir da tentativa. O custo benefício do estresse, investimento antecipado, não compensava.

O mais inacreditável ponto em questão: o produto já era vendido fora do Brasil por décadas. Possuía laudo técnico de segurança para manuseio humano, sem contar os benefícios com a prevenção de doenças, etc. Porém aqui no Brasil, parecia que eu estava trazendo os componentes de uma bomba atômica.

Uma pergunta que não quer calar: todas as exigências que me foram feitas pela ANVISA também foram aos importadores do silicone de quinta? Comparada a outras marcas, a prótese da empresa francesa tem o dobro de chances de se romper no corpo das mulheres.

No meu caso, era obrigada a enviar uma amostra do produto para os técnicos da ANVISA analisarem. Será que nenhuma amostra do implante de silicone foi analisada pela ANVISA?

Pelo visto o produto foi testado sim, mas infelizmente não antecipadamente pelos técnicos da ANVISA. O teste real aconteceu, espalhando silicone no organismo das mulheres.

O descaso total com a saúde das brasileiras

Matéria publicada no jornal The New York Times em 21 de Dezembro 2011.
Por: MAÏA de la BAUME e DAVID JOLLY

 Health Fears Over Suspect French Breast Implants Spread Abroad


Um implante retirado de uma paciente em Nice na França - fabricado com silicone de qualidade inferior pela empresa francesa PIP.

Cerca de 25 mil próteses foram vendidas para o Brasil.
A ANVISA proibiu a importação do produto após preocupações com segurança surgirem na França, em abril de 2010.

Na data de 21/12/2011, o Diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Sebastião Guerra, afirma ao jornal americano que não existia motivo para preocupações com os implantes franceses. Não havia rupturas dos implantes. Ele diz até estar surpreso com a celeuma em torno do assunto.

Porém, em 04 de janeiro de 2012  O Jornal Estado de Sao Paulo, publica:

Anvisa ignorou queixas de mulheres contra próteses mamárias da França

E tem mais: na semana anterior à essa data, o presidente da ANVISA, Dirceu Barbano, afirmou que o órgão não havia recebido nenhuma comunicação de problemas relacionados ao implante no Brasil
As autoridades de saúde, que são pagas para zelar pela saúde das brasileiras simplesmente lavaram as mãos.
Mas quando a .... atingiu o ventilador e outros casos pipocaram na mídia. Não teve jeito de encobrir a história.

O caso mais revoltante é o da esteticista Jany Simon Ferraz, de 54 anos.
Ela teve câncer de mama e fez mastectomia (retirou os dois seios). Colocou as próteses da marca PIP em 2005 por indicação do seu médico.

Quatro anos depois, Jany começou a sentir dor e desconforto nas mamas. Constatou o rompimento da prótese - “O silicone tinha se espalhado por toda a região do tórax e axilas”.

Em 2010, a esteticista registrou a queixa na Anvisa.
O que eles fizeram com a queixa dela? Ninguém sabia, ninguém viu.