quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Câncer de pele é o mais prevalente no Brasil

Muita água rolou nessas férias sobre cosméticos.
Chove sem parar em Paulo 'again'.
Até em Curitiba a água não pára de jorrar. Mas enfim, uma leitora do blog me pergunta se minha língua ferina não caírá sobre os produtos cosméticos da modelo Gisele Bündchen.

Deixei a poeira baixar. Não experimentei os produtos, portanto nada a comentar. O fato de ela não usar FPS, nos produtos, pelo que vi os cremes são apenas hidratantes. Hidratante não tem função de proteger a pele.

Porém, dizer que não usa protetor solar é um pouco irresponsável. Ela é uma figura pública, me pergunto onde estava a sua relação pública?
Não demorou para um jornal americano mandar ela calar a boca. Mas vamos dizer que nesse mundo de marqueteiros de imagem, a verdade torna-se apenas um mero detalhe.

Deixando a Gisele em paz, e falando sério, sobre câncer de pele.
Parece que as autoridades de saúde no Brasil não se preocupam muito com a doença, pois somos uma miscigenação colorida de pele. Na minha família, somos resultado da mistura de índios com o branco europeu, tenho irmãos mais escuros, e mesmo assim sofrem os efeitos do sol. Sou a mais branca da família, meu capital de exposição solar está no limite.

Uma matéria na Folha de São Paulo diz que o câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil. Isso é muito sério. A verdade é que não existe o bronzeamento saudável. Devemos usar dois mg de protetor por cm² de área de pele, ou cinco colheres de chá para o corpo todo (meia colher só para o rosto). Para piorar a história, a população só usa metade da quantidade ideal do produto, o que significa que o fator de proteção solar (FPS) real também fica 50% menor.

A revista Geográfica Universal fez uma reportagem muito boa sobre o assunto, edição de novemnbro de 2002. Vou dividir o assunto em vários post.

O incrível é que bastam apenas 104 minutos de exposição ao sol, para uma pele branquinha ficar 'bem passada", douradinha.
A pele mais sensível, 14 minutos no sol,  já está "no ponto'. As peles com maior quantidade de melanina, 7 vezes esse número.

Porém o que mais chama atenção na reportagem da revista, é a afirmação de que as nossas fritadas no sol, continuam queimando as camadas internas da pele, mesmo depois que saimos do sol.
Os 104 minutos no sol, continuam torrando o colágeno da pele, em média por mais 3 horas.

Não é por nada que o Jornal americano mandou a Gisele calar a boca.
Proteção de pele é assunto sério.

3 comments:

Unknown disse...

Saudades de vc Lucia! Feliz 2011!
Começou o ano justamente com o assunto que esperava comentar: Gisele. Uso protetor solar sem óleo a cada 2 horas, mas uma coisa é fato: Minha pele fica sebosa, esbranquiçada. beijosss,
Henrique

Unknown disse...

Feliz 2011 Lúcia. Não poderia ter começado o ano com outro assunto. Tinha que ser o da Gisele mesmo. Quando li a declaração dela no jornal, logo pensei: qual é opinião da nossa detetive da Beleza?

Mas uma coisa é fato: uso protetor solar livre de óleo a cada 2 horas e mesmo assim, minha pele fica horrorosa, sebosa, esbranquiçada...Será que quando ela disse que não usava protetor, ela queria na verdade dizer que prefere maquiagem com filtro solar quando não está na praia?
Beijos,
Henrique

Detetive da Beleza disse...

Henrque querido. Um ótimo ano novo p/ você. Após o carnaval o pais entra em ação não é?

Quando vejo eu e você sofrendo p/ encontrar filtro solar bom, penso em lançar uma linha de cosméticos que funcione e nos ajude.

O que a Gisele falou sobre filtro solar foi pura falta de conhecimento sobre o assunto. Ela despediu a acessora de imprensa e contratou a irmã.

Deu p/ perceber que literalmente elas não se prepararam p/ responder coisa muito técnica sobre os produtos.

Pelo visto ela está fazendo tudo o que é possível p/ se manter ma mídia. Parece que não é intençao dela aumentar a linha no futuro.

Talves ela esteja mais interessada em marcas de roupa com seu nome.