sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A Nossa Querida Gisele

Caro Henrique, a Gisele é linda. Trabalhou duro para chegar onde está. Super profissional e muitos outros adjetivos positivos sobre ela.

Mas, segundo alguns jornalistas, existem duas categorias profissionais cabeça oca: primeiro são as modelos e segundo os atletas. O foco desses profissionais não é leitura e autoconhecimento, pois não é conteúdo que coloca o pão na mesa deles e sim imagem, medalhas e troféus.

Mas, todavia, entretanto, porém, os nossos jogadores de futebol mudaram esse estereótipo cunhado pela imprensa. Hoje, são inúmeros os jornalistas que caem do cavalo fazendo perguntas capciosas e escutam respostas de atletas muito bem articulados.

Ainda existem as exceções, mas tem muito jogador expressando maravilhosamente o que pensa sobre inúmeros assuntos.  O Faustão fazia perguntas sobre economia no final do jogo aos atletas suados. Ele teve seguidores, e os meninos passaram a responder corretamente, para surpresa de jornalistas e público em geral.

O primeiro a notar que o forte da Gisele não era saber se expressar foi um cara do Jornal O Globo, (não lembro o nome dele). Mas durante uma entrevista no Rio, o pessoal reclamou que ela respondia só em Inglês. O jornalista escreveu na internet “é bom a Gisele falar em inglês, pois o que sai da boca dela em português, são palavras de uma verdadeira roceira”.

Por fim o Jornal americano detonou a moça, mandando-a calar a boca, citando algumas das “pérolas” nas suas recentes entrevistas. A Gisele não tem com que se preocupar, a carreira dela está mais que estabilizada. Agora vem o encerramento do hard work. Ela lançou sua linha de cosméticos em 20 países.

Quando você lança um produto cosmético, precisa desesperadamente que falem dele. O falatório veio em forma de Marketing negativo, que pelo visto está funcionando. Porém, modelo, pessoa de mídia lançam cosméticos. É comum o produto não emplacar. O pessoal do “Back Stage”, (bastidores), químicos, marketing, fazem tudo certinho, trabalham como doídos e o produto morre na praia.

Uma amiga que mora nos Estados Unidos coordenou o lançamento de uma linha de cosméticos usando o nome da Suzana Alves, a Tiazinha. Até a embalagem, por ser mais barata, vinha dos Estados Unidos. O formulador era o mesmo da Elisabeth Arden, e Lâmcome. Ou seja, na época, um cenário montado para o sucesso. A linha não era pequena como a da Gisele, vários produtos. E morreu na praia. Motivo: distribuição.

No caso da Gisele, lançando em 20 países, distribuição não é problema. Aí ela fala aquela “pérola” sobre o filtro solar. Será difícil incluir protetor solar na linha.
Mas enfim, o mercado sempre nos surpreende.

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