quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Para um Senhor(a) Anônimo

A sugestão de descartar o creme da latinha foi baseada na afirmação do próprio Quaas: “as mulheres podem esperar produtos mais eficazes do que tudo o que já usaram até agora.”
Por qual motivo manter um creme de formulação tão simples?
Se a nivea irá lançar algo muito mais eficaz de tudo o que já fabricaram até agora, eu imagino que os antigos não servem mais.

O creme da latinha azul já foi um dos cremes mais populares entre as mulheres brasileiras.
Se o creme está sendo mais vendido na Suíça, então por aqui as vendas diminuíram. A ponto de o Thomas Quaas precisar falar dele, praticamente a entrevista inteira.

A Nivea tem uma linha enorme de produtos, eu conheço. Mas hoje ela não sobrevive somente do creme da latinha azul. A Eucerin, La Prairie e a Nivea Visage pertencem à Beiersdorf que é uma das maiores multinacionais de cosméticos no mundo.

Eu não sou contra o lançamento de mais cosméticos no Brasil, fico até orgulhosa. Significa que a economia finalmente está no caminho certo. Mas isso não me impede de dizer que os protetores solares da nivea possuem formulação pobre sim.

Quem vem exagerando por décadas é a indústria cosmética.
Promete o que não é capaz de cumprir, confunde e engana o consumidor.
Um editorial sobre cosmético publicado em uma revista não é um dogma que não possa ser questionado.
Meus comentários apenas deram um sentido mais objetivo para a entrevista.

Obs.: O Nome do presidente (CEO = Chief Executive Officer) da Nivea é Thomas Quaas e não Quack.

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