sábado, 31 de julho de 2010

São Paulo

Pelas minhas andanças, conheci muitas cidades fora do Brasil. Porém, às vezes me sinto envergonhada, não conheço o meu país. Por isso estive em São Paulo por uma semana. Andei de taxi, ônibus, a pé e de metrô. E sabem de uma coisa? Gostei!

Visitei o MASP. Fui ao shopping Morumbi, almocei em um bistrô perto da Rua Oscar Freire. Em outra ocasião, almocei também o chamado PF (prato feito) em um restaurante bem simples na Consolação.

Visitei a loja de cosméticos Ikesaki no bairro da Liberdade. E claro terminei na Rua 25 de março.
Aliás, como vivi seis anos na Ásia, Rua 25 de março é que nem sanduíche Mc, tudo igual, só muda o nome da localização. Em Hong Kong, uma rua onde comprei uma bolsa é bem similar a 25 de março de São Paulo. Já é a marca registrada dos chineses.

Agora posso dizer que conheço um pouquinho de São Paulo para falar aos estrangeiros que encontro por esse mundo afora.

Mas enfim, finalmente entendo a razão de ouvir a expressão de orgulho dos paulistanos, “a minha São Paulo”. São Paulo pulsa, tem dinamismo e é também cruel. É o coração financeiro da América Latina. E o atendimento é muito melhor que Curitiba.

Aqui descemos pelo elevador e não dizemos bom dia para ninguém, somos chamados de cara amarrados. Aliás, segundo uma pessoa de minha família, isso não é cara fechada, é falta de educação.

Meu próximo desafio será dirigir em São Paulo. Não tive coragem de dirigir em Teerã, capital do Irã.

Paulistanos não reclamem do trânsito aí! Vocês não conhecem Teerã.

Um dia peguei um taxi em Teerã, não tinha a porta do passageiro. Outra vez retornando de um jantar, dividimos um taxi (esse tinha porta) com um italiano. Quando o italiano me viu assustada com o trânsito, me deu a seguinte dica: não olhar para fora do carro. Ele tinha razão. Portanto, o trânsito de São Paulo é um paraíso perto de Teerã.

Teerã em mais detalhes, para a próxima.

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